
O Brasil comemorou nesta quarta-feira, 6 de agosto, o Dia Nacional dos Profissionais da Educação, data instituída para reconhecer o trabalho essencial de todos que movem o sistema educacional — não apenas professores, mas também coordenadores, secretários escolares, merendeiras, diretores, inspetores, bibliotecários e demais agentes que estão por trás da construção do dia a dia em sala de aula e na gestão escolar. Essa celebração oficial foi criada pela Lei nº 13.054, aprovada em 2014, e vem reforçando a importância de reconhecer a diversidade de funções que garantem o funcionamento e a qualidade da educação brasileira.
Para marcar a data, o Ministério da Educação destacou políticas voltadas à valorização da carreira docente e ao fortalecimento das condições de trabalho nas escolas. Entre as principais iniciativas estão o programa Mais Professores para o Brasil, que oferece formação continuada, bolsas e incentivos para licenciaturas; o lançamento da Prova Nacional Docente (PND), que busca qualificar quem ingressa no magistério, além da implantação da Bolsa Mais Professores, destinada a estimular a atuação em regiões com escassez de educadores; e o Portal Formação, com mais de 20 programas e cursos, presenciais e virtuais, já ofertando mais de 950 mil vagas e com 1,8 milhão de profissionais formados desde 2023.
O MEC também divulgou outras ações estratégicas que contribuem para a valorização e inclusão desses profissionais: parcerias para benefícios financeiros e culturais, como cartões com anuidade gratuita, linhas de crédito facilitadas, descontos em hotéis e em produtos essenciais. Além disso, o Programa Institucional de Fomento e Indução da Inovação da Formação Inicial e Continuada (Prilei) foi reforçado, com edital ativo para formação inicial por meio de licenciaturas e residências docentes.
Ainda de forma abrangente, o ministério mencionou ações como o Profuncionário — iniciativa com bolsas e cursos técnicos voltados aos profissionais da educação básica pública —, além de investimentos robustos em formação continuada, educação bilíngue de surdos, ensino indígena e quilombola, políticas de equidade racial, educação do campo e formação de líderes escolares. Todos esses programas reforçam a estrutura de apoio pedagógico e administrativo para os profissionais da educação.
